Não existe nada mais sublime que o dom de gerar uma vida, aos 21 anos eu descobri verdadeiramente a essência que há nisso. Eu era casada a quase 3 anos quando descobri que dentro de mim crescia o fruto do nosso amor. Foi como um furacão, todos aqueles sentimentos ali, tudo que eu nunca havia imaginado, sentimentos que se misturavam...alegria, medo...tinha acabado de começar a minha jornada. Minha gravidez foi muito feliz, apesar de não ter sido planejada, a essa altura aquele bebê era tudo que nos movia. Fiquei muito emocionada na primeira ultra: Lá estava ele com o coraçãozinho a mil, o papai segurava minha mão com olhos cheios de lágrima de felicidade e também com um imenso ponto de interrogação, afinal, o que era aquela imagem distorcida com um luzinha piscando e que valia mais que qualquer obra do Picasso...rsrs! Estávamos com 8 semanas.
Tudo evoluiu muito bem, fora os enjoôs, nosso bebê crescia e se desenvolvia, os exames sempre normais e eu passava horas e horas imaginando como seria aquele serzinho que eu já amava tanto. Nem acreditei quando senti a barriguinha tremer pela primeira vez, imaginei 1000 coisas (gases, alucinações...), mas era mesmo o sinal mais evidente da vida que se formava dentro de mim, agora estávamos com 16 semanas e as tremidinhas ficaram cada vez mais fortes e os enjoôs, UFA! acabaram como mágica.
Com 18 semanas já sentia chutinhos, e não imaginava que ser chutada era tão bom. Quanto orgulho, antes ele era um feijãozinho e agora ele já tinha gramas. Ainda não sabíamos o sexo, mas eu tinha um palpite (menina) e se chamaria Giulia... papai não concordava comigo, achava que era um menino e se chamaria Guilherme.
Chegamos as 20 semanas. Hora da foto bebê!!! eu não via a hora de vê-lo novamente, seria mais fácil se tivéssemos um aparelho de ultra-som no meio da nossa sala...rs!!! Com certeza seria a minha novela preferida (esquecendo a utopia e voltando para a triste realidade de todas a gravidinhas), lá estava ele com a mãozinha na cabeça e com um sorrisão, acho que sabia que era hora do flash. Enfim, conseguimos ver o sexo... papai estava certo, era um meninão, o nosso Guilherme. Ah, não posso esquecer de comentar que antes mesmo de saber o sexo, o papai pintou o quarto de azul e deixou a mamão muito brava!
Agora verdadeiramente começamos a preparar o quartinho do Gui, fiz várias pesquisas de preço, por que diga-se de passagem, coisinhas de bb são super caras. Ficamos com a Abracadabra, compramos "tudo" (Armário, cômoda, berço e bicama), tudo comprado com muito amor, depois...uma roupinha aqui, uma fraldinha ali e pronto...já estávamos com quase tudo pronto.
Entrei na 24ª semana e mais uma bateria de exames, como de costume. Eu tinha engordado 6 kg, ganhei parabéns da médica, engordei 1 kg por mês, minha pressão estava ótima e não havia nenhum sinal de inchaço. Os móveis chegaram...ficou liiiindo!
Ganhamos um jogo de berço e bicama maravilhosos da vovó Mere e da bibisa. A vovó Núbia deu o carrinho AT2 da Burigotto (hoje eu não compraria ele), mas como eu era marinheira de primeira viagem, eu fui perdoada (além de grande, é difícil de dobrar e pior ainda para carregar).
Tudo evoluiu muito bem, fora os enjoôs, nosso bebê crescia e se desenvolvia, os exames sempre normais e eu passava horas e horas imaginando como seria aquele serzinho que eu já amava tanto. Nem acreditei quando senti a barriguinha tremer pela primeira vez, imaginei 1000 coisas (gases, alucinações...), mas era mesmo o sinal mais evidente da vida que se formava dentro de mim, agora estávamos com 16 semanas e as tremidinhas ficaram cada vez mais fortes e os enjoôs, UFA! acabaram como mágica.
Com 18 semanas já sentia chutinhos, e não imaginava que ser chutada era tão bom. Quanto orgulho, antes ele era um feijãozinho e agora ele já tinha gramas. Ainda não sabíamos o sexo, mas eu tinha um palpite (menina) e se chamaria Giulia... papai não concordava comigo, achava que era um menino e se chamaria Guilherme.
Chegamos as 20 semanas. Hora da foto bebê!!! eu não via a hora de vê-lo novamente, seria mais fácil se tivéssemos um aparelho de ultra-som no meio da nossa sala...rs!!! Com certeza seria a minha novela preferida (esquecendo a utopia e voltando para a triste realidade de todas a gravidinhas), lá estava ele com a mãozinha na cabeça e com um sorrisão, acho que sabia que era hora do flash. Enfim, conseguimos ver o sexo... papai estava certo, era um meninão, o nosso Guilherme. Ah, não posso esquecer de comentar que antes mesmo de saber o sexo, o papai pintou o quarto de azul e deixou a mamão muito brava!
Agora verdadeiramente começamos a preparar o quartinho do Gui, fiz várias pesquisas de preço, por que diga-se de passagem, coisinhas de bb são super caras. Ficamos com a Abracadabra, compramos "tudo" (Armário, cômoda, berço e bicama), tudo comprado com muito amor, depois...uma roupinha aqui, uma fraldinha ali e pronto...já estávamos com quase tudo pronto.
Entrei na 24ª semana e mais uma bateria de exames, como de costume. Eu tinha engordado 6 kg, ganhei parabéns da médica, engordei 1 kg por mês, minha pressão estava ótima e não havia nenhum sinal de inchaço. Os móveis chegaram...ficou liiiindo!
Ganhamos um jogo de berço e bicama maravilhosos da vovó Mere e da bibisa. A vovó Núbia deu o carrinho AT2 da Burigotto (hoje eu não compraria ele), mas como eu era marinheira de primeira viagem, eu fui perdoada (além de grande, é difícil de dobrar e pior ainda para carregar).
Tudo correu absolutamente bem até a 28ª semana (exames como: ILA- Índice de Líquido Aminiótico, Ecodoppler Colorido entre outros, constatavam tudo normal e maravilhoso!).
Fomos então a fatídica consulta e recebi um belo balde de água fria, a médica falou que o Gui precisava nascer naquele dia, pois eu estava com infecção urinária (leucocitose) e bolsa rota. Eu fiquei paralisada com a notícia, tinha acabado de fazer um período inteiro de embriologia na faculdade e estava diante de um parto prematuro, não pude pensar em nada mais, senão nas chances de sobrevivência de um bebê de 28 semanas, do meu bebê. Fui tomada por um certo pânico, nem ao menos havia percebido que estava chorando e as lágrimas já inundavam meu vestido. Fui direto pra maternidade, que para nossa sorte é a melhor maternidade da minha cidade e especializada em bebês prematuros. Exatamente 15:35, nascia meu mais valioso tesouro, pesando 1.135kg e medindo 36 cm. Lá estava diante de mim, aquele minúsculo ser que eu sonhara tanto, não dentro dessas condições, sendo brutalmente arrancado da minha barriga, mas ali estava ele. Passamos 71 dias na UTI, meu pequeno grande homem teve infinitas intercorrências (apnéia, infecção, cirurgia, anemia severa), e o mais grave de todos, seu pulmãozinho não estava preparado para o nascimento (membrana hialina).
Birth Announcements
Deus como sempre, fez tudo da melhor maneira e nos apresentou mais alguns pais que passavam pelo mesmo com seus bebês, hoje costumo dizer que tenho 9 filhos, sofremos juntos e vibramos juntos cada nova fase, cada novo obstáculo vencido. Saímos da UTI dia 24/09/05, o dia mais feliz da minha vida, afinal, pela primeira vez eu passava pela porta da UTI com o meu pequeno nos braços, pesando 2.960kg e medindo 47 cm. Agora noites sem dormir não eram mais a minha maior preocupação, eram o meu maior prazer.
Seis meses depois descobrimos que tudo aquilo que tínhamos acabado de viver, não passava de um grande erro médico. Não existia de fato nada que pudesse prejudicar o desenvolvimento do Gui na minha barriga. Tão pouco, infecção urinária ou bolsa rota. O que sei é que Deus permitiu que fosse dessa forma e nos tornou vitoriosos, eu o agradeço por isto. Hoje nosso Guilherme tem 4 anos e é completamente perfeito, é o motivo da minha existência e claro de muito orgulho também, digamos que: Nossa lição de vida.
Fomos então a fatídica consulta e recebi um belo balde de água fria, a médica falou que o Gui precisava nascer naquele dia, pois eu estava com infecção urinária (leucocitose) e bolsa rota. Eu fiquei paralisada com a notícia, tinha acabado de fazer um período inteiro de embriologia na faculdade e estava diante de um parto prematuro, não pude pensar em nada mais, senão nas chances de sobrevivência de um bebê de 28 semanas, do meu bebê. Fui tomada por um certo pânico, nem ao menos havia percebido que estava chorando e as lágrimas já inundavam meu vestido. Fui direto pra maternidade, que para nossa sorte é a melhor maternidade da minha cidade e especializada em bebês prematuros. Exatamente 15:35, nascia meu mais valioso tesouro, pesando 1.135kg e medindo 36 cm. Lá estava diante de mim, aquele minúsculo ser que eu sonhara tanto, não dentro dessas condições, sendo brutalmente arrancado da minha barriga, mas ali estava ele. Passamos 71 dias na UTI, meu pequeno grande homem teve infinitas intercorrências (apnéia, infecção, cirurgia, anemia severa), e o mais grave de todos, seu pulmãozinho não estava preparado para o nascimento (membrana hialina).
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Deus como sempre, fez tudo da melhor maneira e nos apresentou mais alguns pais que passavam pelo mesmo com seus bebês, hoje costumo dizer que tenho 9 filhos, sofremos juntos e vibramos juntos cada nova fase, cada novo obstáculo vencido. Saímos da UTI dia 24/09/05, o dia mais feliz da minha vida, afinal, pela primeira vez eu passava pela porta da UTI com o meu pequeno nos braços, pesando 2.960kg e medindo 47 cm. Agora noites sem dormir não eram mais a minha maior preocupação, eram o meu maior prazer.
Seis meses depois descobrimos que tudo aquilo que tínhamos acabado de viver, não passava de um grande erro médico. Não existia de fato nada que pudesse prejudicar o desenvolvimento do Gui na minha barriga. Tão pouco, infecção urinária ou bolsa rota. O que sei é que Deus permitiu que fosse dessa forma e nos tornou vitoriosos, eu o agradeço por isto. Hoje nosso Guilherme tem 4 anos e é completamente perfeito, é o motivo da minha existência e claro de muito orgulho também, digamos que: Nossa lição de vida.
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